Nas profundezas
Nas profundezas do meu coração,
sinto-me amargurado,
por não te poder dar a mão,
e ter-te sempre a meu lado.
Nas profundezas do meu ser,
sinto-me entristecido,
por não te poder ver,
e não me sentir teu querido.
Nas profundezas da minha alma,
há algo que me faz querer,
viver uma vida calma,
e nunca a ti te perder.
Nas profundezas do meu olhar,
há uma luz lá no fundo,
que não pára de brilhar,
e pode mudar o mundo.
Nas profundezas da minha voz,
oiço um eco intermitente,
deseja que estejamos a sós,
e o tempo pare eternamente.
Das profundezas do universo,
vem uma brisa quente,
destroi tudo o que for perverso,
e quer que vivamos para sempre.
.
Almada, 10 de Junho de 1990 © Paulo Lourenço “Ramiro de Kali”
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